domingo, 31 de maio de 2009

Movimento no Fim de Semana

Meu fim de semana foi cheio de atividades e decidi falar de algumas aqui.


Recital

Começou ainda na sexta à noite, quando fui conferir um Recital de Cello e Piano, tocados respectivamente por Kayami Satomi e Ronaldo Rolim, dois jovens virtuosos instrumentistas. Foram apresentadas duas peças: a Sonata para Cello e Piano em lá menor D.821 (Arpeggione) de Schubert; e a Sonata para Cello e Piano em sol menor, Op. 19, de Rachmaninoff. A primeira valorizou o cello de Satomi, que tocava com intensa emoção, demonstrando a tristeza das melodias através de seu semblante sofrido. Já a segunda, como era de se esperar de uma obra do compositor russo, trouxe uma bela e difícil melodia que valorizava o piano de Rolim. Este foi extremamente hábil, o mínimo necessário para acompanhar Rachmaninoff. Ambos os músicos têm formação no exterior e são destaques no cenário erudito brasileiro. Foi um excelente recital.


Kodama

No sábado fui para o Kodama, um evento de anime e mangá realizado em Brasília há alguns anos. Foi um dia bem divertido: visitei as barracas de lojinhas (inclusive comprei dois mousepads e mais algumas coisinhas); comi um yakisoba tradicional, saboroso; assisti a uma hilária apresentação de Teatro Cosplay, na qual o Mario (mascote da Nintendo) se internava em uma clínica de reabilitação, e o Shigeru Miyamoto (um dos principais nomes dos games no mundo) realizava um concurso para eleger a nova mascote da empresa. Uma Princesa Peach ninfomaníaca, o Mario atrás do armário, e outros absurdos como estes foram apresentados na divertida e nonsense encenação; e o mais empolgante, pude ver inúmeros cosplays, dos mais criativos, dos mais toscos, dos mais caros, dos mais famosos e dos desconhecidos.


Quermesse Junina

Nem chegamos em junho ainda, mas a população brasiliense adora fazer quermesses de São João, repletas de comidas típicas, pescaria, quadrilha, etc. Sábado à noite visitei a primeira da temporada. Comi muita besteira, assisti a uma quadrilha com estilo mineiro e me diverti bastante. É um São João bem diferente do Nordeste, mas nem por isso menos atraente.


Six Feet Under

Na madrugada de sábado, assisti aos três episódios finais da série Six Feet Under (A Sete Palmos). Claro, o final foi espetacular. Aliás, ainda melhor do que eu jamais havia imaginado. Que personagens complexos! Que discussões interessantes! Que fantásticos debates sobre vida e morte! É mesmo uma série de altíssimo nível, com um ritmo bem mais lento que muitas por aí, e alcançando um padrão de qualidade invejável, do início ao fim de suas 5 temporadas divididas em 63 capítulos de 50 minutos. O elenco é primoroso, como já citei antes aqui. Os 10 minutos finais foram sublimes, o melhor encerramento possível. O criador Alan Ball está realmente de parabéns.


War Império Romano

Para encerrar o atribulado final de semana, passei a tarde de domingo jogando o jogo recém-adquirido pelo meu amigo Cláudio, War Império Romano. Foi deveras empolgante ter que planejar estratégias de vitória. Permaneci me lembrando do Arte da Guerra de Sun Tzu, estratégias de divisão e conquista, etc. Foram 3 partidas e eu ganhei 2! =D Claro que contei com a sorte nos dados. Minhas defesas foram impenetráveis algumas vezes, e tive até meu momento "This is Spartaaaa!". Ótimo jogo!



É isso, pessoas. Agora recomeça a correria da semana, bom trabalho para todos!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Gossip Girl

O Alex do Espaço da Cultura Inútil me recomendou algumas vezes a série Gossip Girl. Mas ele gostava de O.C., e eu vi algumas vezes e não achei a menor graça em um seriado só com gente rica. Contudo, Gossip Girl era estrelado pela Blake Lively, uma atriz que conheci no longa (e em sua sequência) Quatro Amigas e um Jeans Viajante, que também conta com a Alexis "Rory" Bledel (Gilmore Girls), a atualmente badalada America Ferrera (Betty, A Feia) e Amber Tamblyn (Joan da Arcádia e a novíssima The Unusuals). Como admiro bastante o filme, me deu vontade de conferir a série. Os primeiros episódios são bons e tal, mas... não sei, ainda não tinha realmente me conquistado.
A sinopse: Serena Van Der Woodsen (Lively), Blair Waldorf (Leighton Meester), Nate Archibald (Chace Crawford) e Chuck Bass (Ed Westwick) são jovens ricaços da elite de Manhattan, mais precisamente do bairro Upper East Side. Os quatro estudam juntos e se conhecem há alguns anos. Dan Humphrey (Penn Badgley) é um morador comum do Brooklyn, mas estuda no mesmo lugar com uma bolsa de estudos. A premissa básica da ação é que uma garota misteriosa se autodenomina Gossip Girl e usa um blog (além de SMS) para emitir fofocas sobre a juventude de Manhattan.
O início da série é centrado em Dan e Serena, e eu decidi continuar assistindo porque gostava do romance. Mas, no desenrolar da história, Chuck e, principalmente, Blair mostraram ser os verdadeiros protagonistas da história. Ok, todos participam com importância, mas eles são os melhores personagens e os fãs (andei espiando os comentários em uma comunidade do Orkut =P) os amam. Parte é culpa dos roteiristas, mas decididamente os atores influenciaram este rumo. Leighton Meester, além de belíssima, é talentosa. Gostaria de vê-la no cinema em papéis diferentes, como dramas, para ver se é talento ou se ela realmente é como a personagem. Mas Blair, com todas as suas contradições, é de muito longe o que há de melhor em Gossip Girl e a razão pela qual eu passei a apreciar de verdade o seriado.
Completam o elenco Jenny (Taylor Momsen), a irmã de Dan; Rufus (Matthew Settle), o pai deles; Lily (Kelly Rutherford), mãe de Serena; e Vanessa (Jessica Szohr), amiga de Dan, entre outros com menor destaque.

Bem, é isso aí. Alex, obrigado pela indicação! =D E até a próxima temporada, Gossip Girl.

XOXO



Curiosidade: a Gossip Girl é dublada por Kristen Bell (Veronica Mars e Heroes).

Abaixo algumas fotos da série e do elenco:


(Da esquerda para a direita: Blair, Dan, Serena, Nate, Chuck e Jenny)

(Da esquerda para a direita: Blair, Nate, Serena, Dan, Chuck e Jenny)

(Da esquerda para a direita: Nate, Serena, Chuck, Blair, Dan e Jenny)

(Blair Waldorf, com todo o seu estilo - olha aí, Denise, eu falando de moda! XD)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Twitter, Wolverine e A Sete Palmos

Twitter

Minha amiga Mari me convenceu a entrar no Twitter e eis que estou adoraaando. Realmente é algo viciante. Para aqueles que quiserem acompanhar meus posts por lá, acessem http://twitter.com/tocadolobo. Adicionei o link ali do lado também! =D
Para quem não sabe, o Twitter é um sistema de post de mensagens curtas (140 caracteres), utilizado como uma espécie de Diário Online, embora os usuários personalizem como desejam. Alguns postam pensamentos que lhes ocorrem, outros o que estão fazendo, ainda outros o resumo do dia, links interessantes, e por aí vai. Mas a idéia de posts curtinhos é ótima! Recomendo!


X-Men Origens: Wolverine


Bem, eu nunca pensei que este filme seria tão decepcionante, sobretudo no seu roteiro, que altera despropositadamente grande parte da história do personagem, coloca personagens em situações pavorosas, e descaracteriza completamente a cada um dos presentes. Cada um. Logan é o mais fiel, para se ter idéia. O que dizer de Emma Frost? Aaaaargh! Eu a detesto nos quadrinhos, mas ela não é uma personagem ruim, só não casa com meu gosto pessoal mesmo. Sinceramente, vou me candidatar a roteirista da Marvel, porque eu faria um roteiro melhor. Bom, roteiros à parte, a ação do filme é regular, anima em determinados trechos. Não deixa de ser um pouco excitante ver algumas das passagens da memória dos quadrinhos ali na tela. E a cena de abertura é magnífica (como bem disse o Pablo Villaça em sua crítica)! Me pergunto se realmente o diretor dessa cena é o mesmo do restante do filme. =P Contudo, o roteirista é, pois estão tão descaracterizada quanto o restante.
De qualquer forma, o filme é médio, mas até que diverte um pouquinho.
3 estrelas em 5


A Sete Palmos

A série Six Feet Under (A Sete Palmos no Brasil) foi exibida entre 2001 e 2005 na HBO, e conta a história de uma família que administra uma funerária. Quando me falavam da série, eu sempre pensei que mexeria com o sobrenatural, mas, quando decidi assisti-la, descobri que não era bem assim. O admirável Richard Jenkins (do maravilhoso The Visitor, já comentado aqui) interpreta Nathaniel Fisher, o patriarca dessa família, um personagem curiosamente dúbio em algumas de suas características. Frances Conroy (atriz de pontas em inúmeras séries) faz o papel de sua esposa, Ruth Fisher, uma personagem que adoro e torço para que consiga ser feliz. Peter Krause (ator de TV, como o atual Dirty Sexy Money) faz o primogênito Nate Fisher, um dos meus favoritos, e talvez o real protagonista da história. Michael C. Hall (que mais tarde se destacaria como o Dexter da série) faz David, o segundo filho. Um personagem interessante, cuja personalidade cresce aos poucos. Lauren Ambrose (nada muito promissor na biografia) completa a família como a caçula Claire Fisher, que inicia adolescente e nos permite acompanhar seu amadurecimento passo-a-passo. Completam o elenco Mathew St. Patrick como Keith, Rachel Griffiths como Brenda (certamente a mais complexa personagem da série) e Freddy Rodríguez como Rico.
A história é profunda, os personagens são todos tridimensionais, seus dramas são reais e cada episódio apresenta emoções inesperadas. O ritmo é um pouco lento, mas é proposital, pois no dia-a-dia não é toda semana que ocorre uma reviravolta em nossas vidas (como acontece em tantas séries por aí).
Os episódios sempre começam com algum personagem morrendo, e o roteirista usa sua criatividade para apresentar uma morte diferente das anteriores. Essa morte normalmente influencia de alguma forma o desenrolar do capítulo.
Mas o principal, eu diria, está na criatividade com a qual os autores demonstram os sonhos, devaneios e pensamentos dos personagens. As cenas realmente ocorrem na nossa frente e em vários casos só descobrimos se tratar de algo na mente de alguém quando a cena passa. Genial!
Bem, série excelente. Já vi 2 de 5 temporadas e estou começando a terceira!

(da esquerda para a direita: Brenda, Nate, David, Keith, Rico, Claire e Ruth - clique para ampliar)



Amanhã espero ver Star Trek. Não conheço muito deste verdadeiro titã da ficção científica, mas se apreciar o longa, penso em assistir a série clássica.


Me despeço com mais uma apresentação doce da Hayley Legg, um cover da I'm Yours do Jason Mraz.