segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

São Paulo

Nasci na terra da garoa e, apesar de ter residido dos 7 aos 24 anos em Campina Grande, na Paraíba que, aliás, é a terra dos meus pais e de toda a família, prezo muito a capital paulista, minha terrinha. De tempos em tempos, gosto de visitá-la e rever meus lugares favoritos.
Estive por lá entre a noite do dia 18 e a do dia 22. Foi uma viagem muito corrida, pois meu amigo Cláudio nunca tinha ido à cidade, e decidi mostrá-lo os principais pontos turísticos. Faço deste post um pequeno diário da viagem.

Quinta 18/12
17:00 - saída do trabalho, encontro no ponto de ônibus, um para a rodoviária e outro de lá para o aeroporto.
18:10 - check-in no aeroporto
18:30 - lanche no Bob's e visita ao WC
19:10 - horário em que o vôo deveria decolar
20:30 - horário em que realmente decolou e que deveria estar chegando em SP
21:50 - vôo aterrisa em Congonhas
22:20 - finalmente com a bagagem, táxi para o apartamento do amigo que nos hospedou

(a caminho de Sampa)


Sexta 19/12
09:45 - saída do apartamento para fazer turismo, metrô para a estação São Bento
10:15 - compra de capas de chuva na 25 de Março, prevenção para o show
10:40 - visita ao Mosteiro São Bento
11:30 - visita ao Pátio do Colégio, incluindo a Igreja do Pe. Anchieta
12:00 - visita à Catedral da Sé
12:30 - Rua Direita, Viaduto do Chá, Teatro Municipal (fechado, visitamos apenas a bilheteria, nunca tive a oportunidade de conhecê-lo por dentro)
13:00 - Shopping Light, almoço
14:00 - Vale do Anhangabaú, Feira da Natividade (incluindo um presépio meio japonês)
14:30 - Largo São Francisco, exposição de presépios
15:30 - sequência de ônibus para o Museu do Ipiranga
16:00 - Monumento da Independência, história de sua construção, restos mortais de D. Pedro I e da Rainha Leopoldina
16:30 - Museu do Ipiranga
17:15 - ônibus para o metrô, metrô para Paulista
18:00 - Shopping Center 3, Av. Paulista (mini-lanche)
20:30 - encontro com Fred e Gustavo (amigos paulistanos)
21:00 - Pizzaria Piola
00:30 - Fred nos deixa no apartamento

(Imagem do Mosteiro São Bento)

(pedaço do muro histórico do Pátio do Colégio, berço de São Paulo)

(mosaico na Catedral da Sé)

(presépio na exposição do Largo São Francisco)

(Monumento da Independência)

(eu, Gustavo e Fred, Pizzaria Piola)


Sábado 20/12
10:15 - saída do apartamento para o metrô
10:45 - Estação da Luz
11:00 - Museu da Língua Portuguesa
13:30 - Jardim da Luz
14:30 - apartamento, troca de roupa para o show
15:15 - Shopping Center 3, almoço
16:00 - encontro com Fred para ir ao Estádio
17:00 - chegada ao Morumbi
18:15 - entrada no estádio
20:00 - show do DJ Paul Oakenfold
21:30 - show da Madonna
00:00 - reencontro com Fred (ele e o Gustavo estavam em outro setor do show)
00:45 - irmã do Fred nos busca
01:15 - Burger King
02:30 - Fred nos deixa no apartamento

(Estação da Luz)

(palco do show às 18:30)


Domingo 21/12
11:20 - saída do apartamento para o metrô
12:00 - encontro com Giu (amiga paulistana) na estação Liberdade
12:15 - passeio pela feira da Liberdade, mercado japonês, loja de cosméticos
14:00 - almoço em restaurante oriental na Liberdade
15:00 - passeio em galeria da Liberdade
18:00 - metrô para Shopping Santa Cruz
19:10 - cinema (Crepúsculo)
21:00 - lanche no shopping
22:45 - volta ao apartamento

(eu e Cláudio no Shopping Santa Cruz)

(eu e Giu)


Segunda 22/12
08:30 - arrumação de malas
09:30 - saída do apartamento para turismo (sem as malas)
10:00 - Igreja Santa Ifigênia (onde meus pais se casaram)
10:30 - Mercado Municipal
11:00 - famoso sanduíche de mortadela (só eu, Cláudio não quis)
11:50 - metrô para a estação Brigadeiro
12:10 - ônibus na Brigadeiro para o Parque Ibirapuera
12:20 - Parque Ibirapuera
13:15 - ônibus para a Paulista
13:30 - Shopping Pátio Paulista, almoço com Fred e Rê (amigos paulistanos)
15:15 - metrô para o apartamento
16:45 - táxi para Congonhas
17:50 - ônibus da Gol - translado Congonhas-Cumbica
20:10 - Cumbica, fila do check-in
21:40 - final do check-in, vôo originalmente programado para 21:30, já atrasado para as 23:00
22:15 - McDonalds
00:30 - finalmente vôo decola
01:50 - aterrisagem em Brasília
02:20 - táxi para casa
03:30 - finalmente na cama

(interior da Igreja Santa Ifigênia)

(Mercado Municipal)

(árvore de Natal do Ibirapuera)

(ponte sobre o lago do Ibirapuera)

(minha amada e cinzenta metrópole vista do Ibirapuera)

(com Rê e Chris na decoração de natal do Shopping Pátio Paulista)



A viagem foi ótima, amo São Paulo e espero voltar em breve. =)

Desejo a todos vocês um excelente 2009, repleto de paz e prosperidade! Lutem para realizar seus sonhos! Batalhem por um mundo melhor!

(entre os dias 30 e 4 estarei viajando novamente, então não estranhem meu sumiço dos comentários em seus blogs. Após o meu retorno, um post com os melhores de 2008)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Madonna: Sticky & Sweet Tour

Minha aventura no show da Madonna ocorreu no último dia 20, em São Paulo. Meu amigo Fred me deu carona até o Morumbi (ele também foi para o show, mas ficou na Pista e eu na Arquibancada) e chegamos às 17hs, instante em que os portões se abririam. Fui com meu amigo Cláudio caçar o Portão 6, onde entrariam as pessoas para a nossa Arquibancada. A fila estava gigantesca, eu apostaria cerca de 1km de extensão. =P Os primeiros já estavam entrando, mas... ela praticamente dava a volta no estádio e no clube do São Paulo. Bem, às 18:15 finalmente conseguimos entrar no estádio. Ainda tinha muitos lugares vagos e encontramos 2 interessantes, bem de frente pro palco. O rapaz do lado disse que estavam guardando para nós quando perguntei se estavam ocupados esses lugares, hehehe. Começou então o trecho da espera. Ida ao WC. Compra de sanduíches. Bate-papo com o rapaz e sua amiga, muito simpáticos e que nos emprestaram o binóculo para ver a Madonna de perto.

(Tirada no celular: sentado no meu lugar, de frente para o palco)

O tempo estava estranho, prometia chuva. Logo as nuvens se aproximaram, escureceu tudo, e vestiram todos suas capas de chuva. Às 20:00, horário marcado para o show da diva, entrou o DJ Paul Oakenfold, para abrir o espetáculo. Seu set foi muito mediano, com uma ou outra música interessante, e não empolgou o pessoal. Começou uma garoa, aumentou um pouco, mas não chegou a ser uma chuva de verdade, e quando todos menos esperavam, as nuvens tinham ido embora e ao apagar das luzes para o início do espetáculo, pudemos inclusive ver o céu estrelado (na medida do possível para São Paulo, hehehehe).

Às 21:30 começou o show. O magnífico telão cilíndrico desceu, anunciando Candy Shop. Logo ele se fatiou e Madonna apareceu, no girar do trono da Rainha do Pop. O estádio foi abaixo. A gritaria era imensa e a sensação de estar ali já me deixou satisfeito. Pulei do início ao fim do show, e foi maravilhoso. Como não sou grande fã do cd Hard Candy, a base da turnê com 9 músicas no show, destaco os três mega-hits Music, Ray of Light e Hung Up, que me deixaram rouco de tanto cantar alto, e as clássicas Vogue, Into the Groove, La Isla Bonita e Like A Prayer (além de You Must Love Me, da trilha sonora de Evita, muito bonita). Das novas, destaco as apresentações de She's Not Me, Devil Wouldn't Recognize You, Miles Away e Give It 2 Me. O destaque máximo é a supracitada Devil Wouldn't Recognize You, na qual o telão cilíndrico desce, Madonna surge dentro dele, e ele se torna semi-transparente. Podemos vê-la cantando dentro do telão, mas também belíssimos efeitos de água exibidos ao seu redor. Fantástico!
A produção é impecável do início ao fim e o show certamente vale a pena. Vi alguns momentos no binóculo do meu vizinho de Arquibancada, outros no telão e alguns olhando para o palco mesmo. Não dá para ver tudo, mas vale a pena. Na pista houve muito empurra-empurra, fora a espera de horas até o show começar, que eu curti sentado numa espécie de cadeira só com o assento. Anseio agora pelo DVD para curtir melhor os momentos. Mas a energia do show é indescritível.

Deixo-os com algumas fotos do show retiradas da Internet.








Feliz Natal para todos! Devo postar até segunda um resumo da viagem, e no início do ano os tradicionais TOPs.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Livro, série e show

As Memórias do Livro

Fui extremamente felizardo no amigo secreto/oculto de final de ano da empresa. Tirei um colega da mesma equipe que tinha gritado aos ventos que precisava de camisetas, então observei bem o gosto pessoal do mesmo e dei-lhe uma camiseta um pouco acima da faixa estipulada, mas muito ligeiramente, e é um bom colega. Claro que eu sabia que corria o risco de ser tirado por algum desconhecido e ganhar algo péssimo. Para a minha sorte, outra colega de equipe (que senta ao meu lado) me sorteou! Me deu três chocolatinhos fabulosos da Kopenhagen e um belo livro, que comecei a devorar no mesmo dia. Chama-se As Memórias do Livro, e foi escrito pela australiana Geraldine Brooks, ex-repórter e vencedora de um pullitzer por seu livro anterior.
O livro conta a história de Hanna Heath, uma restauradora (ou conservadora, como ela prefere) de livros que é escolhida pela ONU para estudar e restaurar um antigo manuscrito judaico recém-encontrado. O manuscrito é uma Hagadá, um texto utilizado pelos judeus na época do Pesach (a páscoa). A história é baseada na verídica Hagadá de Sarajevo, desaparecida em meio a inúmeras guerras que a Bósnia atravessou e reencontrada há alguns anos. A autora pôde ver de perto o manuscrito e algumas das imagens descritas realmente pertencem à obra. Todavia, a maior parte do fundo histórico é ficcional.
Hanna se propõe a descobrir as origens do livro e a sua história, de acordo com evidências encontradas, em um trabalho que se assemelha ao de um perito das inteligências policiais. A partir de uma asa de mariposa, uma mancha vermelha, um resíduo de sal, um fio branco e um detalhe estranho sobre os fechos, Hanna começa a reconstruir os passos realizados por tão importante documento. A narrativa ocasionalmente interrompe as investigações de Hanna para narrar trechos dos fatos ocorridos em inúmeras épocas, todos relacionados à sobrevivência da Hagadá.
Excelente obra, um dos melhores livros do ano, sem dúvidas. Recomendo!




Dexter

Acabo de assistir ao último episódio da terceira temporada de Dexter. Fui reticente inicialmente em assistir a uma série cujo protagonista era um serial killer. Mas tantos amigos me elogiaram que resolvi tentar. Assisti às duas primeiras temporadas ainda esse ano, um episódio atrás do outro, vorazmente buscando o final. As tramas são inteligentíssimas, os personagens muito bem caracterizados (destaque especial para o próprio Dexter, sua irmã Debra e o responsável policial Angel Batista) e o sentimento de urgência percorre as temporadas de uma ponta a outra.
Esta terceira temporada não é a melhor das três. Mas variou sutilmente o tema e evoluíu a história do serial killer a pontos antes não cogitados. E concluíu espetacularmente, como de costume. Dexter é um serial killer, mas porque precisa ser. Mata apenas assassinos que permanecem em liberdade, e possui um código de honra rigoroso, que o impede de machucar inocentes. É uma série excelente, com tramas muito bem delineadas e focada sobretudo nas relações entre os personagens.
Tem algumas cenas fortes, mas a maior parte fica sub-entendida. Série extremamente original, não é possível compará-la com muitas outras.




Madonna

Sábado estarei no Morumbi em São Paulo prestigiando o show da Sticky & Sweet Tour da Madonna. Uau! Eu, num show da Madonna! Uau! Acho que minha ficha só vai cair quando ela aparecer no palco, de cartola e bengala, no trono que marca a apresentação inicial.
Viajo quinta à noite para Sampa e volto na segunda à noite. Depois de voltar terei dois posts para fazer: um sobre o show, e outro sobre os passeios na verdadeira Cidade Maravilhosa (desculpe, Denise, e outros eventuais cariocas de passagem pelo blog, hehehehe, mas eu amo São Paulo).

domingo, 7 de dezembro de 2008

A Duquesa


Ontem assisti no cinema ao filme A Duquesa (The Duchess, 2008, dirigido por Saul Dibb). Keira Knightley, com sua aparente predileção por papéis de época, interpreta Georgiana, a histórica Duquesa de Devonshire entre 1774 e 1806, de quem descendia a conhecida Lady Diana do nosso tempo. O Duque de Devonshire é um título importante da Inglaterra, e é passado geneticamente há séculos. Hoje ainda existe um Duque de Devonshire, mas esses cargos da nobreza britânica atualmente não servem de muita coisa.
Georgiana casou com William Cavendish, o Duque, ainda muito nova. Seu marido, interpretado de forma contida (mas brilhante, como de hábito) por Ralph Fiennes, era um homem sério e que pouco demonstrava seus sentimentos (em suma, um inglês típico, hehehe).
Pergunto-lhes: por que a esmagadora maioria dos filmes ambientados na corte da Idade Moderna européia precisam tratar de herdeiros e sucessão? Quase todos os filmes de reis versam em algum momento sobre essa necessidade. Este não é sobre um rei, mas também tem parte do seu enredo devotada à necessidade de Georgiana dar um filho homem ao Duque.
O filme é ótimo, embora não excelente, graças à sua história cativante, aos personagens curiosos (difícil não admirar as habilidades sócio-políticas de Georgiana, ou a personalidade silenciosa de William, ou ainda a vitalidade de Bess, uma amiga de Georgiana), às boas atuações e aos aspectos técnicos corretos. Destaco o figurino, que certamente merecia uma indicação ao Oscar, sobretudo pelos inúmeros vestidos e penteados usados pela Duquesa, cada um mais espetacular que o anterior. O trabalho de cenografia é também muito bom, suponho que tenham usado os lugares reais como locações. A fotografia e a trilha sonora não apresentam maiores inovações, e a direção é razoável.

4 estrelas em 5


(P.S.: imagino que meu amigo Gilvan vá comentar o fato no Papos Pops, mas parabéns ao São Paulo pelo hexacampeonato!)