sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Save the cheerleader, save the world

Olá a todos!

Passei alguns dias sem publicar novos posts, mas não foi por razões especiais. Simplesmente não quero ter amarrações. Não quero me sentir no dever de postar, sei lá, 2 a 3 vezes por semana. Quero colocar algo aqui quando me der vontade de escrever, quando surgir algum assunto interessante, etc. E como passei esses dias sem um assunto legal, achei melhor não forçar algum tema qualquer. Mas não se preocupem, daqui a alguns dias terei dois temas bem interessantes e que espero que rendam ótimos posts! =)

Hoje o tema é o futuro do planeta.
Sei que este é um assunto que pode render loooongas discussões, e que pode servir de tema para um blog inteiro, não só um post. Mas ele andou pela minha mente essa semana e resolvi tecer alguns comentários acerca de tão comentado assunto.

Quando falo planeta, quero dizer não só as condições naturais e atmosféricas da Terra, mas também seus habitantes, em sua condição de agentes modificadores do fluxo normal da Natureza e das vidas uns dos outros.

Muitos acreditam que estamos percorrendo um caminho sem volta. Que a humanidade está em tal lamentável situação que seria impossível uma melhoria evolutiva. Claro, falo dos indivíduos como um coletivo, pois certamente continua havendo boas pessoas por aí.

Realmente, as condições não são exatamente favoráveis. O homem degradou o meio-ambiente a tal ponto que pode ser impossível reverter o aquecimento global, e a escassez de recursos naturais se aproxima assustadoramente, sem que os governos e seus cientistas pareçam tomar atitudes a respeito. Já pensaram que podemos ter que conviver com um uso reduzido da água? Para nós brasileiros, acostumados a tomar banho diariamente (e até duas vezes ao dia, no verão), seria traumático. Os europeus já sofrem com a carência de água, e toda a população conscientemente poupa. Fora isso, comprar água é muito caro na Europa. Uma garrafinha de 500 ml de água mineral, que aqui compramos por 1 real ou menos em supermercados, lá pode chegar até próximo dos 3 euros (ou pouco mais de 8 reais).

Falando do ser humano em si, a situação é ainda pior. Tudo é muito banal hoje. Assassinatos, roubos, corrupção, sexo, casamento, espiritualidade, etc., tudo está banalizado. São tantos casos horríveis que apenas os mais noticiados e incomuns causam comoção do público, como a história da garotinha Isabella ou da jovem Eloá. Mas todos os dias são assassinadas inúmeras pessoas, em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro ou Recife, e mundo afora. Já a corrupção política é cada vez mais descarada, chegando ao ponto de se tornar praticamente impossível entrar na política sem se corromper ou, no mínimo, ser omisso à corrupção dos colegas.
Que mundo é esse em que proíbem crianças ou adolescentes de assistirem a cenas de sexo em filmes (algo natural do ser humano, parte da sua genética e que pode, na verdade, ser educativo) mas permitem que assistam a cenas de assassinatos, personagens usando armas de fogo (ou mesmo brancas), matando uns aos outros, etc., proibindo apenas quando a situação é mais explícita? Se um filme contém uma cena de sexo na qual nada de mais aparece, apenas as silhuetas, a censura costuma ser 14 anos. Mas um personagem dando tiros em outros, desde que o sangue não seja exibido, pega censura 10 anos. Quer dizer que é normal deixar nossas crianças assistirem a pessoa sendo mortas, mas não a belas cenas de amor? Onde vamos parar? Não haverá aqui uma inversão de valores?
E o que dizer dos videogames, cada vez mais violentos e incitadores do crime? Um jogo como Grand Theft Auto (o famoso GTA), onde o protagonista é um ladrão de carros, que mata, vai a prostíbulos, rouba a polícia, e comete inúmeros outros delitos, pode ser considerado normal? Hoje sim.
A violência está banalizada.
Não estou querendo dizer que devem proibir esse tipo de jogo. Não, eu acho que as pessoas têm a liberdade de jogar o que quiserem, e torço para que tenham mentes sãs o suficiente para não serem afetadas psicologicamente. Mas se pensarmos bem, crianças costumam desejar ser como os personagens favoritos. Eu gostava de viajar com o Tio Patinhas na minha infância (não, eu nunca quis tanto dinheiro, hahaha). E as crianças de hoje? Vão querer roubar carros como os personagens dos jogos? Se você é consciente, e tem discernimento o suficiente para compreender que é apenas um jogo e que não precisa compará-lo com a vida real, pode ser um entretenimento prazeroso. Mas quantas pessoas têm essa consciência?

Bom, eu teria fôlego para escrever mais umas 10 mil palavras sobre esses temas polêmicos. Mas pularei para minha conclusão.

O mundo está caótico? Está.
Há salvação? Bem, eu sempre fui um grande otimista, e continuo tendo fé na recuperação do planeta e de seus habitantes.
Se prestarmos atenção, há sempre algumas épocas problemáticas.
Na Idade Média, as crianças não viam a violência nos filmes nem nos jogos. Viam ao vivo, com as batalhas assolando a porta de suas casas. Pior, pré-adolescentes já se tornavam candidatos a soldados, para defender seus feudos. O poder também era corrupto, representado sobretudo pelo clero da Igreja católica.
Já quanto à Natureza... bem, devo concordar que nunca esteve pior.

Mas ao mesmo tempo me parece que nunca houve tantas pessoas esclarecidas e buscando a salvação da Terra e da humanidade. Aos poucos, o valor da solidariedade vem sendo passado e alguns começam a divulgar iniciativas para salvar a Terra, assim como questionam os valores atuais. Questionar é o primeiro passo para mudar.
Acredito em um amanhã melhor. Não sei se eu estarei vivo, ou mesmo meus filhos ou netos, mas já dizia Harvey Dent: "A hora mais escura do dia é antes do amanhecer". =)


Iniciativas interessantes:
Click Árvore: http://www.clickarvore.com.br
Meia Amazônia Não: http://www.meiamazonianao.org.br


Encerro este post com um pensamento que me foi enviado há alguns dias pela minha amiga Paula Eskinazi. Nada relacionado à temática discutida, mas tenho vontade de divulgá-lo:
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade".
Carlos Drummond de Andrade


P.S.: o título do post é uma referência à série Heroes.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Baccano

Para seguir por um rumo diferente dos posts de indicação, falarei sobre algo aqui, mas não estarei necessariamente indicando. Caso alguém se interesse, poderá ir atrás. Mas farei apenas uma análise, ok? =)

Para os leitores que não conheçam animação japonesa e não tenham muito interesse no tema, dou-lhes a desnecessária permissão de abster-se da leitura do post e do eventual comentário.

Pois então, estou aqui para discorrer sobre um anime chamado Baccano. Antes de prosseguir, deixo-os logo com a abertura:



Após saber sobre o que se tratava, eu ainda não estava interessado em assistir o anime, novamente indicado pela minha amiga Mari. Então ela insistiu para que eu baixasse e visse pelo menos a abertura. Decidi fazer isso e... me apaixonei. Que abertura! Não me lembro de ter assistido a uma abertura de anime tão interessante antes. Apresentando todos os personagens importantes do curto desenho (treze episódios, acrescidos de três especiais), a sequência de um minuto e meio conta com uma montagem enérgica e é embalada por uma melodia divertida e que dita adequadamente o tom a ser apresentado pela série.

A série une muitos elementos, alguns que não quero nem citar para não revelar segredos do enredo, entre eles a máfia e muita aventura e comédia. Com um fabuloso elenco dos mais diversos personagens, a série se ambienta nos Estados Unidos, entre os anos de 1930 e 1932, e apresenta a história através de uma narrativa completamente não-linear, deixando que os espectadores conheçam o "futuro", mas não saibam ainda o que levou os personagens a tal ponto. Só assistindo a série completa os segredos são totalmente revelados. O foco principal da história está em 1931, numa viagem de trem da costa leste à oeste dos Estados Unidos.
Bem, não vou revelar mais detalhes.

Finalizo o post com uma imagem dos meus personagens favoritos na série, Isaac e Miria!


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Hayley Legg

Bem, hoje quero fazer uma indicação.
Sou grande admirador da cantora escocesa KT Tunstall e estava assistindo alguns de seus vídeos no YouTube quando vi um link simplesmente entitulado I Want You Back. A imagem era pequena, e como sei que KT já fez algumas apresentações do clássico homônimo dos Jackson Five, cliquei por achar que se tratava dela.
Mas me enganei.
Era uma cantora desconhecida.
É bem comum dar de cara com anônimos fazendo suas versões de músicas famosas no YouTube. Eu nunca havia me interessado em nenhum. Mas, sabe lá porque, acabei assistindo essa apresentação.
Era uma garota chamada Hayley Legg.
Após apreciar a performance, descobri que ela tem uma comunidade no YouTube e fui dar uma conferida. Dei de cara com dezenas de covers de músicas famosas, e algumas composições próprias.
Assisti praticamente tudo.
E me tornei um admirador!
Me inscrevi imediatamente na comunidade e até deixei alguns recados aleatórios.
A garota, australiana residente em Sidney, possui uma bela voz, doce e suave, mas ao mesmo tempo potente. Toca violão, piano e mais alguns instrumentos e transborda talento.
Canta em bares, restaurantes, casamentos em festas em geral há alguns anos e, após um amigo ir morar no Canadá, resolveu postar suas apresentações no YouTube, de forma que ele pudesse ver. Eis que virou uma estrela do YouTube, com vídeos assistidos por milhares de pessoas. Torço para que faça sucesso!
Além de tudo, é bonita e simpática, inclusive aceitando pedidos de covers! ^^

Abaixo cinco de suas apresentações. Quem se interessar, pode acompanhar outras músicas na página
http://br.youtube.com/user/HayHay83.

Bubbly (Colbie Caillat) [Elvis: essa música é fofíssima, e ficou incrível na voz da Hayley]:


Can't Buy Me Love (The Beatles) [Elvis: ela cantou várias dos Beatles, escolhi essa para representá-las aqui]:


Kiss Me (Sixpence None The Richer) [Elvis: um clássico bem regravado. Há uma versão belíssima da Danni Carlos, mas essa da Hayley é páreo duro]:


Hey Ya (OutKast) [Elvis: incrível! Uma música originalmente um pouco estressada e incômoda torna-se na voz de Hayley uma bela balada]:


Umbrella (Rihanna) [Elvis: sucesso bem atual, deveras agitada e que novamente é convertida em uma canção romântica]:



Avaliem a australiana Hayley Legg e dêem sua opinião nos comentários! =)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Anime e música clássica

Pode parecer um título absurdo, em que duas coisas completamente distintas convivem, e não é com a finalidade de anunciar que falarei sobre as duas coisas separadamente como usei no post passado. É mesmo pra dizer que farei um post sobre a união desses dois temas tão díspares.

Nunca tive a oportunidade de conhecer música clássica mais a fundo. Até tinha uns vinis de uma orquestra tocando Beethoven lá em casa, mas eu, na condição de criança, não os ouvia com frequência.
Na adolescência me tornei um admirador de animação japonesa, os hoje bem conhecidos animes. Na verdade, eu já assistia animes antes sem saber que eram animes, até que a finada revista Herói apresentou esse conceito às massas. O sucesso da época (1994) era Cavaleiros do Zodíaco, responsável por desencadear uma revolução na cultura brasileira. Hoje muitos sabem o que são animes e mangás, são lançados nas bancas brasileiras títulos de mangá em variedade comparável à dos comics americanos, e com vendagem expressiva, animes passam em todos os canais que exibem desenhos animados e há até canais fechados com programação dedicada a eles.

Pois bem, feito tal retrospecto, chego a um anime chamado Evangelion, que descobri através, principalmente, da Internet. Conta a história da Terra em 2015, após ter havido uma grande e inexplicável explosão e dos governos estarem patrocinando uma agência chamada NERV para desenvolver robôs gigantes pilotáveis por crianças para combater os temíveis "anjos". A sinopse é confusa e faz parecer um mero anime de robôs gigantes, mas o foco principal de Evangelion está nas entrelinhas, está no forte impacto dramático do que é vivenciado por personagens demasiadamente complexos e tridimensionais. Demorei para assisti-lo, mas quando o fiz me apaixonei. E eis que a conclusão do anime era num filme, que tinha como trilha sonora o Quarto Movimento da Nona Sinfonia de Beethoven, conhecido como Ode to Joy. Baixei o movimento completo e me tornei um verdadeiro fã da música.


(a ruiva Asuka, o garoto Shinji e de cabelos azuis, Ayanami, os três protagonistas de Evangelion)


Tempos depois, minha amiga Karen me indicou um anime chamado Princess Tutu. Só havia disponível com legendas em inglês. Meu inglês para leitura é bom, mas não uso com frequência para assistir filmes, ver séries, ler livros. Contudo, de uns tempos pra cá, comecei a arriscar mais e consigo entender sem problemas. Baixei o anime e demorei meses para assistir. Tutu é o oposto de Evangelion. Completamente inocente e fortemente embasado em contos de fadas, narra a história de uma patinha que sonha em conhecer um príncipe, então ganha o direito de ser humana e de virar a Princesa Tutu e devolver ao príncipe a sua alma, fragmentada e espalhada numa batalha para derrotar o grande Corvo. A história conta com um pouco de metalinguagem e pode agradar tanto a crianças como a adultos. O pano de fundo da série é uma escola de ballet, onde todos os personagens importantes estudam. Cada episódio é embalado por uma diferente valsa, sua melodia fazendo parte da trilha sonora, e a história narrada pela valsa muitas vezes sendo um sub-plot do capítulo. Valsas como Coppelia e Danúbio Azul são lembradas pela série. Tornei-me um apreciador do balé clássico (inclusive preciso assistir a um espetáculo qualquer dia desses) e de várias valsas famosas.


(Tutu e o príncipe Mytho dançando o Pas de Deux)


Ano passado, ouvi falar de um anime chamado Nodame Cantabile, através do meu amigo Moisés. Li a sinopse e me pareceu promissor. Mas acabei deixando-o em segundo plano. Não faz muito tempo que minha amiga Mari disse que eu deveria assistir e começou a me passar os episódios. O anime conta a história de Noda Megumi (mais conhecida como Nodame), uma estudante universitária de piano, e seu colega de faculdade Chiaki, um excelente músico (sobretudo pianista, mas também violinista), com um ouvido notável e que sonha em ser maestro. É um anime romântico, mas sobretudo sobre música clássica. São inúmeras as obras tocadas nos episódios, passando por grandes clássicos de Beethoven, Mozart, Vivaldi e Rachmaninoff, entre inúmeros outros. Tocadas por pianos, violinos, saxofones, orquestras inteiras, etc. Um espetáculo. Recomendo para os apreciadores.


(Nodame e Chiaki, retirada do mangá)


Preciso agora me aprofundar na descoberta desse maravilhoso mundo da música clássica, no qual fui introduzido sutilmente pelas animações japonesas citadas.

Deixo-os com um trecho do anime Nodame Cantabile, no qual Chiaki acompanha Nodame tocando o Concerto para Piano nº 2 de Rachmaninoff.

Até a próxima!


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Duffy e Roxy Music

Antes de mais nada, quero agradecer a todos pelos comentários calorosos dos posts iniciais dA Toca do Lobo. Continuem comentando, pois é esse fator que me motiva a escrever os posts.

No post de hoje quero deixar uma recomendação musical e comentar sobre um filme.

A primeira vez que ouvi falar nessa cantora foi em uma matéria do Uol Música que listava as novas revelações do cenário musical britânico feminino, entre elas Adele, Leona Lewis, Katy Perry e a minha recomendada, a cantora Duffy, nascida no País de Gales.
Um tempo depois estive em São Paulo e minha amiga Giuliana comentou dela novamente, e até ouvi uma ou duas músicas, mas não foi o suficiente. Até cheguei a ver um clipe nessa época, e gostei, mas não tanto ainda.
Meses depois, meu amigo Lucas novamente citou a cantora e desta vez fiquei com a recomendação mental de baixar seu álbum qualquer dia.
Enfim fiz o download do Rockferry e estou gostando bastante. É incrível como ela tem uma voz diferente da sua aparência. Tem apenas 24 anos, mas a voz é de uma diva do soul music dos anos 60. Deixo vocês abaixo com o clipe da música Warwick Avenue, por ora a minha favorita.





O filme sobre o qual quero falar se chama Reflexos da Inocência, e é protagonizado pelo James Bond Daniel Craig. Narra a história do ator Joe Scott (Craig), que tem sua carreira em declínio, mergulhado num mundo de álcool, drogas e sexo. Então ele relembra sua adolescência e o desencadear de eventos que o levaram a chegar onde hoje está. O filme não é nenhum primor, e eu particularmente não gostei do final da história (calma, nada de spoilers), embora tenha sido apropriado. Mesmo assim, ganhou decentes quatro estrelas na minha cotação pessoal e extremamente parcial. O momento forte do filme, na minha opinião, reside na cena abaixo. Deixo claro que a cena não contém graves spoilers da história, mas se você é daqueles puristas e pretende ver o filme em breve, é melhor que não assista à cena.
Eu adoro clipes musicais inseridos dentro de filmes não-musicais. O maior exemplo é o clipe de Tiny Dancer, clássico do Elton John, no filme Quase Famosos, que eu adooooro. Então deixo vocês com Harry Eden (o jovem Joe Scott) e Felicity Jones (Ruth Davies), ao som de If there is something, na voz de Brian Ferry, vocalista do Roxy Music. Eu tinha encontrado antes uma cena maior, mostrando um pouco antes do clipe, Ruth maquiando Joe e eles discutindo que era impossível escolher entre David Bowie e Roxy Music, hehehehe. Mas não achei mais este clipe, então vai um mais curto, o que é melhor, pois mostra menos do filme. Aqui tem um clipe bem mais longo, mas que pode ser um pouco spoiler.




Bom, aqui me despeço. Espero que gostem dos vídeos. =)

domingo, 5 de outubro de 2008

Artistas Imortais

Descobri hoje que Cher e Tina Turner descendem de uma linhagem de imortais e as veremos na mídia até depois de nossas mortes, fazendo os mesmos shows e cantando os mesmos clássicos.
Cher tem 62 anos, se aposentou dos palcos, mas aceitou voltar para uma temporada de três (!!!) anos de shows em Las Vegas, lugar que pagou pequenas fortunas para essas turnês exclusivas de Celine Dion, Elton John e muitos outros. Sei que a diva tem inúmeras plásticas, mas... é inacreditável que ela tenha 62 anos! Parece 40 e poucos, e olhe lá! Não é exagero dizer que ela está tão nova quanto no início dos anos 70.
Tina Turner tem 68 anos!! Se aposentou dos palcos há cerca de 8 e parecia definitivo. É, parecia. Foi convidada para aparecer no Grammy 2008 e o sucesso de sua performance a fez decidir por realizar uma nova turnê!! E, pasmem, continua dançando com a mesma energia de décadas atrás!
As duas são amigas há eras e pelo visto continuarão por aí mais uns anos! =) Sou fã de ambas (mais das personalidades e carisma que das músicas), e que venham mais 40 anos de carreira! o.O (a propósito, Tina até que não, mas Cher consegue ser mais bonita hoje do que nos anos 70)

Deixo vocês com dois vídeos, para que comparem as mudanças em cerca de 35 anos!
O primeiro é um medley das músicas Makin' Music is My Business e I Got The Music in Me no início dos anos 70. E o segundo é uma apresentação do clássico Proud Mary, realizada em Las Vegas, no palco onde Cher costuma se apresentar, exibida no programa da Oprah agora em 2008.

Anos 70:


2008:

Um novo começo

Quando eu decidi, meses atrás, abandonar o meu fotolog, eu sabia que acabaria migrando para outro espaço onde eu pudesse expressar as minhas idéias. Relutei por um tempo, discuti comigo mesmo, e parecia que eu não estava sentindo falta.
Mas... volta e meia surge na minha cabeça a vontade de escrever sobre alguma coisa. Um filme, um livro, uma notícia, etc. E eu pensava "ah, deixa pra lá, ninguém vai ler mesmo". Até que hoje eu não resisti.
E está aí.
Queria que a URL fosse http://tocadolobo.blogspot.com, mas está sendo usada por alguém que abriu o blog em 2002 e não postou mais de lá para cá. =( Tentei http://atocadolobo.blogspot.com, mas também tem dono. Acabei me decidindo por usar elviswolvie, uma fusão do meu nome com o nick que me acompanha há 11,5 anos. E que já vem sendo minha assinatura básica há um tempinho.
Bom, taí. Esta é A Toca do Lobo (apelido que ganhei em 2000, apesar de Wolverine ser um carcaju e de eu ter descoberto anos depois que carcajus e lobos não são exatamente parentes), eu espero apreciar este espaço, e que vocês se sintam à vontade. Relembrando uma época saudosista do mirc, peço que escolham seu lugar favorito e se acomodem. Tem uma piscina de bolinhas ali do lado, vários puffs e um canto escuro mais pra frente (desafio alguém a se lembrar dessa referência histórica. Ou melhor, me desafio a encontrar alguém que lembre dessas besteiras como eu lembro. Ok, eu sei de uma pessoa, mas não imagino que ela venha visitar o meu blog).
A princípio, postarei sutilmente e quando meu espírito pedir por um texto. Mas não duvido que logo eu esteja empolgado, postando feito um louco e não sendo lido por ninguém, hehehe.