segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Goiânia, compras e parques

Olá a todos!

Passei o final de semana 07-09 de novembro em Goiânia, aproveitando uma oportuna folga na sexta-feira para conhecer a capital de Goiás.


(O destino)

Embarquei na sexta cedo da manhã com minha mãe e meu amigo Cláudio, que está de férias e aproveitou para nos acompanhar. Todos tínhamos duas intenções: conhecer a cidade e aproveitar para comprar algumas peças de vestuário, pois Goiânia possui a fama de ter bons preços nesse setor de consumo.

(Meus três companheiros de viagem: Cláudio, mãe e o carro)

Pois bem, na semana anterior resolvi adquirir um Guia Quatro Rodas, para me incentivar a pegar mais a estrada com meu carrinho. Goiás tem muitos atrativos naturais, e espero conhecer alguns deles no próximo ano. Até então eu só conhecia a pitoresca e histórica Pirenópolis. Mas agora quero ir pelo menos até a Chapada dos Veadeiros (e a mística cidade Alto Paraíso, que fica vizinha ao parque) e a Caldas Novas (conhecida cidade de piscinas termais).
De posse do meu guia, conversei com uma colega de trabalho goiana, que me deu dicas da entrada da cidade, do caminho ao hotel, e de mais alguns passeios interessantes.
Descobrindo que o mapa do Guia não era tão detalhado, imprimi mais alguns trechos de mapas obtidos na Internet (graças ao Google Maps e à Wikimapia) e embarquei na viagem, mas não sem antes receber vários alertas sobre as dificuldades para encontrar caminhos na cidade.

Logo no caminho, paramos na Lanchonete e Restaurante Jerivá, uma recomendação de outra colega, para complementar o apressado café-da-manhã. Já comecei minha incursão por Goiás comendo um Empadão Goiano (para quem não conhece, trata-se de uma empada crescida, com frango, linguiça apimentada e queijo, além de milho-verde, ervilha, azeitonas e, tradicionalmente, palmito de Guariroba).

A estrada é tranquila, duplicada durante todo o percurso, e logo avistamos os primeiros sinais da cidade. Segui as dicas da minha colega e, após driblar um pequeno percalço após não conseguir virar à esquerda em um viaduto e ter que, auxiliado pelo mapa, obter outra forma de chegar ao mesmo ponto, chegamos à pousada sem grandes dificuldades.

(Marketing gratuito)

A pousada era aconchegante. Nada luxuoso, mas suficiente para descansar à noite e tomar o desjejum, já que nosso objetivo era curtir a cidade e estar na pousada apenas para dormir. O calor da cidade na sexta perto da metade do dia era insuportável. Tomamos um refrescante banho e fomos a pé almoçar no Goiânia Shopping, próximo da pousada.
Pela tarde, nova aventura: chegar à Avenida Bernardo Sayão, famoso centro lojista da cidade, onde, de acordo com todos, era o melhor lugar para comprar roupas. A rua parece não ter fim, coalhada de lojas que, não achando suficiente, também se espalharam pelas perpendiculares, formando um verdadeiro shopping a céu aberto, com a desvantagem de não ter ar-condicionado.
Seguindo o mapa, chegamos ao local de maneira mais fácil do que eu imaginara. Ainda consegui comprar algumas coisas, mas logo estávamos exaustos e as lojas fechando, pois eram 18:00. O caminho de volta foi mais complicado que o da ida, pois eu decidi ir pelo lado oposto para explorar novas localizações. Mas, posso até não ser muito orientado geograficamente, mas sei ler um mapa razoavelmente bem. Então, chegamos à pousada sem precisar pedir informações aos transeuntes.
Fechamos a sexta com uma pizza em frente ao Parque Vaca Brava, também próximo ao nosso local de repouso.

Sábado tiramos o dia para passear no Shopping Flamboyant (que tem esse nome graças à belíssima árvore que ilumina a árida vegetação do Cerrado)! Mais andanças, mais compras, mais cansaço, com direito a almoço num saboroso self-service árabe e a uma sessão de cinema (para conhecer as salas da cidade, hehehehe), o novo filme do 007 (a propósito, divertido, mas inferior ao ótimo Cassino Royale. Contudo, trouxe à fama - espero - a belíssima ucraniana Olga Kurylenko).

(Na bela decoração natalina do Shopping Flamboyant)

Para encerrar o cansativo dia, fomos à Feira da Lua, uma feira ao ar-livre com barracas de vestuário a perder de vista, concentradas em duas praças centrais de Goiânia (a Almirante Tamandaré e a Almirante Lopes de Moraes). Além das roupas, havia dezenas de barracas de comidas, variando desde pizza e pastel a galinhada (com Pequi, um prato típico goiano) e tortas doces. Comemos besteiras, tomamos deliciosos sucos naturais e fechamos com sorvetes de frutas do Cerrado (eu de Ariticum e mãe e Cláudio de Mutamba - eu sei que vocês nunca ouviram falar =P).

Domingo arrumamos a bagagem na mala (com volume dobrado pelas compras), nos despedimos da pousada e fomos concluir os passeios. Começamos o dia com uma volta pelo Parque Vaca Brava.

(Na beira do lago do Parque Vaca Brava)

Em seguida deixei o carro nas proximidades da Praça Almirante Tamandaré e fomos ao Bosque dos Buritis (que tem esse nome graças ao Buriti, uma árvore próxima das palmeiras e coqueiros, muito comum no Cerrado e que também nomeia o Palácio do Governo do Distrito Federal), um parque tranquilo e repleto de vida.

(Observando uma escultura totêmica no Bosque dos Buritis)

O parque possui muitas plantas do Cerrado, três lagos, um circuito das águas, várias tartarugas, uma imponente garça, além de alguns patos e outras aves.


(Tartarugas em seu banho de sol)


(Circuito das Águas - que liga um lago a outro)


(A senhora garça buscando seu almoço no lago)

Já passava da uma da tarde quando fomos à Avenida República do Líbano, próxima do Bosque, conhecer o famoso restaurante Chão Nativo e comer a verdadeira comida goiana. Para encerrar a viagem, Praça do Sol para conhecer a Feira do Sol (e comer uma fatia de torta na alardeada barraca dos Doces Peruanos - nem tão fabulosa assim, mas ainda saborosa). Tempinho para as últimas compras (mãe e Cláudio - eu já estava exausto).

Pegamos a estrada de volta e, assim, encerramos nosso passeio turístico à Goiânia. Foi cansativo (ainda estou cansado), mas valeu a pena.

E vocês? Que passeios têm feito?

9 comentários:

pati disse...

q belas imagens, elvis. deu até vontade d voltar a goiânia dpois desse post ( "conheci" qndo era criança, ou seja, ñ me lembro d nda d lá ). fica a qntas horas d brasília?

ei! faltou colocar no título COMIDAS tb. hehehehe =PP comentando alguns dos pratos... eu dispensava esse empadão goiano só pelo palmito ( e dpois dizem q chuchu é o 4º estado físico da água ¬¬ ).
afff. passa longe d mim com esse pequi, q pode até ter o gosto bom, mas só o cheiro me faz ficar enjoada.
agora fiquei curiosa pra conhecer o ariticum e a mutamba. os gostos parecem com o q, hein?
já gostei muuuuito d buriti, mais especificamente do seu doce. hj em dia, apenas trago lá do piauí alguns pacotes pros amigos. ^^

quem dera eu tivese fazendo passeios tb. =/ certamente a minha próxima viagem será pra casa msm, lá pro dia 20, 20 e alguma coisinha d dezembro.

se cuida. bjaun

Elvis "Wolvie" disse...

Olá, Pati! Finalmente por aqui, hein? Hehehehe.
Goiânia fica a cerca de duas horas e meia de Brasília, e a rodovia é duplicada, bem tranquila.
Você não gosta de palmito? Que coisa! Eu adoro! Já chuchu eu não gosto! XD
Mas não arrisquei o palmito de Guariroba não, dizem que amarga! =O

Bem, tanto o Ariticum quanto a Mutamba têm gostos um pouco indescritíveis. Não sei se há algo parecido. E tem mais uma dezena de frutas estranhas por aqui. Cagaita, Cajá-manga, Cajuzinho do Cerrado, Buriti, Murici e muitas outras que nem vou lembrar. =P

E comece a programar os passeios! Você disse que viria aqui, hein? =PPP

Elvis "Wolvie" disse...

Link interessante: Coma com os olhos....

Anônimo disse...

Elvis, que viagem gostosa! Desde aquela ida a Campina Grande, nao pude fazer outra viagem. Ver esse post me lembra como é gostoso viajar.
Nada como pegar a estrada ouvindo uma boa música, nao é mesmo? Ai ai =)

Denise Egito disse...

Elvis, que empadão, hein... pelo visto você comeu muito (ou pelo menos, falou muito sobre isso) e fez muitas compras. Hehehehe Mas e a Chapada dos Veadeiros? Acabou não indo? Ou ainda vai? Adorei as tartarugas ao sol.
Um beijo

Elvis "Wolvie" disse...

A Chapada dos Veadeiros (e Alto Paraíso) estão nos meus planos para o ano que vem, primeiro feriadão após o carnaval! =D

Adriana Calábria disse...

Adoro viajar de carro! O vento batendo no rosto, uma música legal e uma boa companhia são tudo de bom!
Domingo passado, namorado e eu fomos almoçar na serra. Pegamos a estrada e fomos parar em Gravatá, uma cidade muito interessante que fica ha 80 quilômetros de Recife.
O post me deixou com vontade de conhecer, mas ainda vai demorar um pouco pra viajar pra mais longe. Só quando essa minha vida de universitária dura acabar. hehehehehe!
Bjsss

Elvis "Wolvie" disse...

Oh, Gravatá! Tem até um Hotel Fazenda lá, não é? Não cheguei a visitar, mas passei por ela uma vez, e sempre conheci a fama. =D

alex marques disse...

Posso dizer que minha vida é viajar.. estou sempre na estrada.. quando tinha 18 anos, aventurei-me no meu primeiro emprego, nele conheci cerca de 180 cidades do interior de São Paulo em dois anos de viagens... depois trabalhei na maldita Telemar... todo dia era uma cidade diferente só qu eagora nos confins do Ceará.. resultado: casei-me com uma Cearence e vim morar na Bahia. Ficamos então morando nois dois Em Paulo Afonso - BA(a propósito um lugar muito bonito que merece ser visitado) e os nossos pais moram há 450Km(os meus) e 750Km(os da Rosana) então sempre que precisamos vê-los é uma tremenda viagem, que ocorre cerca de tres vezes por ano!

As imagens dos locais que voce postou são realmente muito bonitas!

Sobre a pergunta de que passeio tenho feito só o meu "passei diário" pois moro em Paulo Afonso - Bahia e trabalho em Delmiro Gouveia - Alagoas.. mas a viagem é curtinha e não demora mais qu e20 minutos, além disso semana passada fui à Campina Grande(esta não foi a passeio) rapidamente!